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Caboclo na cidade - Dino Franco e Mouraí

Tom: B
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(1) E-|-7-----------------------------------------------------------------
    B-|-7-----9-9-9-9-7-9-9-7-7-7-7-7-9-7-7-------------------------------
   G#-|-7---7-8-8-8-8-7-8-8-7—7-7-7-7-8-7-7--8-7-7-7-7-8-7-7--------------
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    E-|--7-7-7-7-7-9-7-7-7-5--------5-------2-0-0-0-2-0-0---0--------------
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    B-|--0-0-0-0-0---0-0/4-4-4-4-4-2-4-4-0-0-0-2---------------------------
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    B-|--4-4-4-4-4-5-4-4-4-2-0-0-0-2-0-0-0---------------------------------
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(1) Seu moço eu já fui roceiro no triângulo mineiro onde eu tinha meu ranchinho   
(2) Eu tinha uma vida boa com Isabel, minha patroa e quatro barrigudinhos  
(3) Eu tinha dois bois carreiros muito porco no chiqueiro e um cavalo bem arreado,   
(4) Espingarda, cartucheira quatorze vaca leiteira e um arrozal no banhado!

(1) Na cidade eu só ia cada quinze ou vinte dias pra vender queijo na feira
(2) E no mais tava folgado todo dia era feriado, pescava a semana inteira
(3) Muita gente assim diz que não tem mesmo raiz essa tal felicidade,
(4) Então aconteceu isso resolvi vender o sítio e vir morar na cidade.  

(1) Já faz mais de doze anos que eu aqui já estou morando, como eu estou arrependido
(2) Aqui tudo é diferente não me dou com essa gente vivo muito aborrecido
(3) Não ganho nem pra comer já não sei o que fazer estou ficando quase louco
(4) É só luxo e vaidade, penso até que a cidade não é lugar de caboclo

(1) Minha filha Sebastiana, que sempre foi tão bacana, me dá pena da coitada
(2) Namorou um cabeludo que dizia ter de tudo mas fui ver não tinha nada
(3) Se mandou pra outras bandas ninguém sabe onde ele nada e a fia está abandonada
(4) Como dói meu coração vendo sua situação nem solteira, nem casada

(1) Até mesmo minha véia está mudando de idéia tem que ver como passeia
(2) Vai tomar banho de praia tá usando mini saia e arrancando as sombraceia
(3) Nem comigo se incomoda quer saber de andar na moda com as unhas toda vermelha
(4) Depois que ficou madura começou usar pintura credo em cruz que coisa feia

(1) Voltar pra Minas Gerais sei que agora não dá mais acabou o meu dinheiro
(2) Que saudade da palhoça eu sonho com minha roça no triângulo mineiro
(3) Nem sei como se deu isso quando eu vendi o sitio pra vir morar na cidade
(4) Seu moço naquele dia eu vendi minha família e a minha felicidade!